A Soberania de Deus na perspectiva dos pentecostais

  • 22/07/2025
A Soberania de Deus na perspectiva dos pentecostais
A Soberania de Deus na perspectiva dos pentecostais (Foto: Reprodução)

A doutrina da soberania de Deus é especialmente rica e explicada nas Escrituras. Deus é o Criador dos céus, da terra e da natureza (Gênesis 1,1). Formou o ser humano (Gênesis 1,26–27). Mesmo com a queda do primeiro casal, a soberania de Deus não foi ofuscada. Diante da situação drástica em que o casal escolheu pecar contra Deus, o Soberano pune a serpente, Adão e Eva, mas lhes promete um Redentor para a salvação da humanidade (Gênesis 3,16).

No decurso da história bíblica, Deus conservou a linhagem de Sete (filho de Adão e Eva), Sem (filho de Noé), até Abrão (que depois teve seu nome mudado para Abraão). De Abraão, Isaque e Jacó, o povo tribal consolida sua identidade. Após o cativeiro egípcio, esse povo é oficializado como nação, que passa a ter uma Lei sob a liderança de Moisés. Entra na terra de Canaã e se estabelece naquela região. A monarquia é constituída, o reino é dividido (Reino do Norte: Israel; Reino do Sul: Judá). O primeiro é desfeito pelo Império Assírio e o segundo levado cativo pela Babilônia. Após o cativeiro babilônico, a história de Israel tem continuidade até o Novo Testamento, com o nascimento, morte e ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo.

Esse panorama bíblico é uma demonstração da soberania de Deus no desenvolvimento da história do mundo, de Israel e no plano da salvação, que foi concretizado na encarnação do Filho de Deus e continua a se manifestar em todas as circunstâncias da vida, pois Ele é o Senhor da Terra (Salmo 24). A manifestação do Senhor Jesus aqui na terra é a maior prova de que Deus pode intervir na história da humanidade a qualquer momento.

Os pentecostais creem na soberania de Deus conforme está registrada nas Escrituras. A prova desse relato está em Atos 2, quando, na Festa de Pentecostes, o Espírito Santo foi derramado com poder sobre a vida dos discípulos, que estavam unânimes em oração (Atos 1,14). A expressão lucana no versículo 2, que diz “de repente”, é uma demonstração de que Deus iniciou o cumprimento da promessa de Joel quando os discípulos menos esperavam. Deus intervém, derrama o poder do Espírito Santo sobre os discípulos e inaugura a Igreja Primitiva.

A partir desse acontecimento, as manifestações do poder do Espírito Santo passaram a fazer parte da vida da Igreja. Esse poder não ficou restrito à era apostólica do século I. Esse poder continua a se manifestar em nossos dias. Deus, em sua soberania, continua a agir de forma sobrenatural em favor do seu povo, que o testemunha e adora. O poder do Espírito Santo é para os nossos dias.

 

Ediudson Fontes (@ediudsonfontes) é Pastor auxiliar da Assembleia de Deus – Ministério Cidade Santa no RJ. Teólogo. Pós-graduação em Ciência da Religião. Cursando Mestrado em Teologia Sistemática Pastoral na PUC-RJ. Professor de Teologia, autor das obras: “Panorama da Teologia Arminiana”, “Reforma Protestante e Pentecostalismo – A Conexão dos Cinco Solas e a Teologia Pentecostal” e “A Soteriologia na relação entre Arminianismo e Pentecostalismo”, todos publicados pela Editora Reflexão. Casado com Caroline Fontes e pai de Calebe Fontes.

* O conteúdo do texto acima é de colaboração voluntária, seu teor é de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.

Leia o artigo anterior: Jimmy Swaggart: O legado de um evangelista pentecostal

 

FONTE: http://guiame.com.br/colunistas/ediudson-fontes/soberania-de-deus-na-perspectiva-dos-pentecostais.html


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